segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Senta lá, Cláudia!!!

Depois de um longo tempo, lá venho eu de novo pra tratar de um assunto ainda meio polêmico... mas que na minha vida e com as pessoas q eu tenho convivido há mts anos, merece um destaque especial. Essa coisa de "cortar pros dois lados", como se diz dos bissexuais.

Tratando o assunto sob uma ótica feminina, ouso dizer que a bissexualidade é algo inerente a boa parcela das mulheres, ainda que em diferentes nuances, diferentes graus. Mas o que me chama atenção em muitas amigas e em mim mesma, é quando e como essa "curiosidade" por experimentar outra menina se manifesta.

Não me venha com essa desculpa de que mulher é mais carinhosa, mais atenciosa, mais compreensiva e mais fiel! Se vc, garota, resolveu "virar a folha" por conta disso, está corroborando minha teoria de q tudo começa com uma forte desilusão. E eu não sei? Claro, vc deve ter se envolvido com homens toscos, galinhas e falsos, q em algum momento, de preferência naquele em q vc estava mais entregue a ele, acabou te dando aquele pé gigantesco na bunda e vc ficou lá, perdida, amargurada. Aí procurou por outro e a história se repetiu. Mais outro. Mais outro. E pronto. De repente sua amiga, que já tinha passado também pelas mesmas situações, também cansada de ser enganada, resolveu te consolar e vcs se descobriram, "oh!"....

É uma maneira bem fácil de camuflar o passado e não lidar com as decepções repetitivas. De não procurar um porquê para tanta predileção por aquele tipo de homens. Mas vc gostava deles, fato! E mais uma vez, não me venha com essa de que estava se enganando não. Se quisesse um namoradinho perfeito pra apresentar pra família, era só pegar um bonzinho qualquer aí com cara de nerd, desses q nem dão no coro direito. Que graça que tem? Bom, eles são quase tão atenciosos e carinhosos quanto as meninas... A diferença é q eles têm um pênis. E nem precisa ser mto grande, certo?

Agora falando de mim, devo admitir que já tentei não gostar de homens e quando digo isso, nem estou me referindo ao órgão sexual deles. Não, meu buraco é bem mais em cima. Eu tenho uma forte tendência, quase que um vício e um jeito desesperado de me envolver com esses portadores do cromossomo Y. E o mais agravante é que sempre fico entre os dois tipos deles; sempre um bonzinho nerd de um lado, e um cachorrão tosco do outro. E quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cachorros, devo admitir!!! Mas já tentei, já caí nessa balela de que menina é mais fiel e carinhosa. Não me arrependo, jamais, até mesmo pq a pessoa com quem me envolvi tbm tava no mesmo barco q eu e um dia (finalmente) acabamos nos descobrindo no clube das apreciadoras de barbas malfeitas e órgãos fálicos. Apreciadoras? Acho q essa palavra está muito assim, digamos, sutil....

Beijar menina é gostoso, não nego isso não. Outro dia mesmo beijei uma que era muito legal, mas no mesmo dia comecei a ficar com um cara e aí sim a coisa deu continuidade. Sabe aquele tipo de homem que faz gente se sentir mulher, mulher mesmo?!?! Isso que é bom... e era disso q eu tava sentindo mais falta depois do meu último catastrófico relacionamento..... o único problema é q estou começando a me apegar a ele e costuma ser daí pra pior. To com o celular do lado esperando uma ligação. Ah, claro, outra desculpa das "viradoras de folha" é essa: se fosse com uma menina não precisava dessa ceninha toda de esperar o telefone tocar, eu mesma ligava, aliás, ela já teria me ligado umas 3 vezes hoje, só na parte da manha!!!

A-han! Então senta lá, Claudia. E me diz qual q é mais emocionante, ficar com o celular na mão e disparar de empolgação quando ele ligar, ou simplesmente saber q na hora q vc quiser falar com ela, vai ser a coisa mais fácil, mais simples e mais corriqueira do dia... Acho que muitas mulheres entram nessa vibe por simples comodismo. Medo do diferente, do intrigante, do misterioso.... mas é ele que dispara a adrenalina e faz o coração vibrar!!! (bom, pelo menos o meu....)....

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vale comentar que fiquei muito orgulhosa de mim esta semana! Como é bom ter liberdade e oportunidade de ser verdadeira e sincera. Por outro lado, só fico decepcionada com a pessoa que tentou interferir nisso. Além de ter sido infeliz, acabou perdendo a segunda (e última) chance de fazer parte da minha vida.

Oh, como eu gostava de vc...
Oh, como é bom ser volátil!!!

(fui, não.... Evaporei!!!)

Volátil, porém sólida!

Acho q finalmente estou conseguindo romper com aquela adolescente boba, sensível e idealista q eu insisto em trazer. Claro q é bem difícil, mas quando penso q tenho quase 3 décadas de vida, fica até chato não tentar, pelo menos, disfarçar esse meu lado. Nem eu mesma tenho paciência mais com isso.

Fazer drama, fazer joguinho, criar expectativa... nada disso tem feito muito sentido mais. Eu tô conseguindo superar. Aos poucos, sim, mas as coisas vão acontecendo. E eu tô cada vez mais volátil pra relacionamentos. É um estado civil perfeito para o meu momento. Fácil de evaporar. Aliás, como tem sido divertido evaporar...

Por outro lado, nos estudos, nunca estive tão sólida e participativa. Até em movimento estudantil eu entrei, quem diria?! Tá bom, eu sei que tem um quê de adolescente nisso, mas já que eu não consigo me livrar por completo do jeito teenager de ser, q pelo menos eu consiga direcionar esse meu "potencial" rebelde em alguma coisa de útil, ou mais útil do q me envolver com pessoas fúteis, mimadas e que não sabem nem conversar ainda...

domingo, 14 de novembro de 2010

Apenas o começo....

Fim de semestre, a gente começa a fazer aquela retrospectiva, analisando o que fez, o que poderia ter feito, o que foi positivo e o que não foi. Sendo final de ano também, essa retrospectiva fica ainda mais forte.

Sem dúvidas, desde que estou no curso de Letras, foi o meu melhor semestre; em termos de disciplinas, estágio, notas, participação, certificados. Do lado pessoal também, afinal fiz vários amigos, estou aprendendo a ter diferentes olhares e a deixar de ser simplesmente um número de matrícula, que cumpre seus créditos e depois pega seu diploma e vai embora. Escolhi mudar, escolhi me dar essa chance de participar. Escolhi fazer com que meus ideais não fiquem apenas na fantasia. Sim, quando olho pra trás, vejo que o semestre que passa foi o mais produtivo. Mas, se olhar para a frente, chego à conclusão de que este é apenas o começo de uma nova "travessia"...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Eu te apavoro, mas não posso te enfrentar!!!"

Estou a explodir por dentro. É muita coisa e tudo muito intenso, tanto de felicidade, quanto de dor. Consegui, depois de alguma luta e duas tentativas, algo q eu mais queria, aliás, que eu mais quis este ano todo. É inexplicável a sensação de saber que dentro de pouco tempo estarei a realizar meu sonho, o qto eu vibrei, o qto eu comemorei, o qto eu estou feliz, feliz, feliz, por dentro!!!

Só que por outro lado... aí vem a dor. A dor de amar tão loucamente, tão irracionalmente, uma pessoa que pode até gostar de mim, mas não está na mesma vibe q eu. O q faço para esquecê-lo de vez? Não sei, já tentei muitas coisas. Tentei ficar distante, sem contato, e a saudade foi ainda maior. Tentei me fazer de difícil, mostrar q eu estava em outra, mas meia dúzia de palavras dele já me convencem a continuar. Como eu sou fraca diante dele! Como eu sou louca por ele!

Mas agora, vai ter q ser 8 ou 80, ou luto para esquecer, de verdade, ou então... ou então conquistá-lo de verdade. Não era pra ser nada disso. Ainda lembro do primeiro dia, em q combinamos ser amigos, amigos por uma noite. Td pq eu queria companhia pra uma balada. Mas uma balada se transformou em várias e a amizade foi além. Alguns beijos. Além. Aquela frase clássica q eu sempre falo, "q isso não pode estragar nossa amizade". É, combinamos isso, mas não foi nada disso. Estragou tudo. E foi ele q rompeu a amizade. Cadê o meu "melhor amigo de algumas horas"? Mas aí vieram tantas outras coisas, horas, dias, meses, e tentamos fazer outro acordo, o de nunca nos apaixonar um pelo outro. Já havia acontecido. A gnt só não queria sentir. A gnt só não queria saber. E agora ele me vem com essa de "Eu te amo, mas é só um pouquinho!" Parece q ele tem é medo de tudo isso que tá acontecendo... Eu demorei mto pra assimilar, mas medo é uma coisa q eu ñ sinto mais. Eu sinto é vontade. Muita vontade de estar pelo menos perto dele, como foi o último fim de semana, exceto pelo desfecho horrível. Não precisamos estar junto o tempo todo, mas a presença dele... muitas vezes é o que eu mais quero!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

Chá de camomila

Já fazia um tempo que eu não postava aqui. Acho q é a falta de conflitos. Está tudo muito bem resolvido: consegui um estágio com quase todas as características q eu precisava (só a remuneração que deixa a desejar, mas a carga horária de 20 horas semanais é tudo q alguém q pretende se dedicar à graduação pode querer), comecei os estudos de italiano e espanhol, continuando no de inglês just to practice the conversation e já assinei a documentação para a iniciação científica. Minha vida agora se resume a UFMG: FALE, ICB, CEDECOM e CENEX. Todos os dias, necessariamente nesta ordem, das 7h30 às 18h40. Estou gostando de ter rotina.
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Mas o mais marcante da semana que passou nem foi esse início de nova vida acadêmica. Finalmente consegui me entender com aquela amiga de uns posts atrás. Depois de algumas tentativas, estabalecemos um diálogo saudável em que ambas colocaram suas cartas na mesa. É, nunca sabemos o quanto somos capaz de invadir e machucar as pessoas q amamos. Ela não sabia. Eu também não. Mas agora que a gente sabe, será possível também uma "nova vida" pra essa amizade de 11 anos? Espero q sim. E parafraseando Hamlet: Há mais coisas entre duas amigas do q sonha qualquer vã filosofia.
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Quanto ao coração, dei uns chás de camomila pro meu. Estava tenso demais, tadinho. Estou tentando descomplicar os relacionamentos. Estou tentando abrir os olhos para outras possibilidades. Estou à procura de um substituto, mas acho q meu inconsciente procura mesmo é por ele. Tudo o q encontro me faz lembrar de alguma forma. Ficar com outras pessoas só me faz sentir mais saudades dele. Só reacende o desejo. Só me faz ter certeza de que não vai ser fácil esquecer.